Fantasia e Cia.

Prazer em imaginar.
 

24.2.12

Capas animadas

Kerry Callen é um ex-desenhista da DC Comics que achou que seria uma boa ideia animar algumas capas famosas dos quadrinhos (em GIFs). Deu muito certo (espere baixar para ver as animações completas):

***

» Veja mais capas animadas no blog de Callen


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16.6.11

Homem de Ferro chinês

Wang Kang é um chinês de 25 anos de idade que construiu uma réplica da armadura do Homem de Ferro e desfilou pela empresa em que trabalha, na cidade de Xangai, trajando a indumentária. Wang afirmou ter levado três meses para construir a armadura, que pesa 50 quilos e é feita de espuma vinílica acetinada aplicada em moldura de alumínio, com alguns complementos de ferro soldado. Tudo retocado por uma tinta que simula ferro desgastado:

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20.8.10

Quadrinhos não são mais para crianças

Artigo já "clássico" de Marcus Ramone, publicado no Universo HQ em 15/03/07 - cada vez mais relevante...

"São os adultos, e não as crianças, que ajudam o mercado de quadrinhos a sobreviver". Esse foi o título de uma matéria publicada no último dia 13 de março no site do jornal norte-americano The Detroit News. Segundo o texto, a média de idade dos leitores de HQs nos Estados Unidos, que já era alta (18 anos) em 1989, hoje é ainda maior: 30 anos.

No artigo são levantadas questões como a que indaga se casos semelhantes à da chocante cena de estupro em Crise de Identidade, minissérie protagonizada por heróis famosos como Batman, Mulher-Maravilha e Super-Homem, são um reflexo do quanto os quadrinhos estão virando coisa para adulto, ou se apenas representam a causa do afastamento das crianças dessa mídia.

A verdade é que, ao mesmo tempo em que estimulam a renovação de leitores com ações promocionais e de marketing direcionadas às crianças, Marvel e DC - só para citar as gigantes do setor nos Estados Unidos - produzem revistas em quadrinhos que dificilmente serão digeridas por esse público.

Isso, é claro, se reflete no mercado de outras praças, como o Brasil, um dos países que mais consomem gibis de super-heróis das duas maiores editoras norte-americanas e de outras mais que eventualmente têm alguns de seus títulos publicados por aqui. Quem imaginaria, até pelo menos os anos 1990, ler uma recomendação de faixa etária na capa de um gibi com as aventuras de Demolidor, Pantera Negra e Cavaleiro da Lua, como pode ser visto na recém-lançada Marvel Action (Panini)?

Editoras dos Estados Unidos também estão investindo pesadamente em graphic novels, que acompanhadas dos adjetivos "luxuosas", "caras" e "adultas" são garantias de sucesso, mesmo que nos atuais padrões, longe das marcas recordes de milhões de exemplares vendidos de uma única edição. Tanto que, em 2005 e no ano passado, esses álbuns especiais com a indicação "para leitores maduros" (mesmo que, de fato, o conteúdo de algumas obras permitisse uma "censura livre") estiveram no topo do ranking de vendas de revistas em quadrinhos naquele país e estão ditando uma nova tendência.

Os recentes cancelamentos de títulos da Disney nos Estados Unidos são apenas um pequeno capítulo dessa história que cada vez menos envolve as crianças em sua trama. Quem tiver a oportunidade de adquirir algumas edições atuais dos gibis norte-americanos da turma de Patópolis, por exemplo, verá que as seções de cartas contêm exclusivamente mensagens de leitores adultos. O fato de, em sua imensa maioria, essas HQs serem apenas republicações de aventuras dos anos 1960 a 1980, não é mera coincidência.

Vale lembrar que a Disney também foi vítima de uma enxurrada de cancelamentos no Brasil e em Portugal, países em que os leitores desses quadrinhos, a exemplo dos Estados Unidos, são representados em grande parte por maiores de idade.

Dessa forma, as revistas em quadrinhos adultas - e as juvenis - de todos os gêneros estão preenchendo muito mais da metade do espaço nas bancas ou comics shops.

No Brasil, entre os poucos títulos infantis que ainda sobrevivem, os da Turma da Mônica, sozinhos, detêm mais de 70% do mercado nesse segmento. E, embora exista uma renovação constante de crianças leitoras das histórias dos personagens de Mauricio de Sousa, metade do público desses gibis ainda é composto por adultos, segundo informações do próprio quadrinhista.

Coleções luxuosas como Luluzinha, Recruta Zero, O Melhor da Disney - As Obras Completas de Carl Barks e Turma do Pererê, lançadas no Brasil com preço alto e apelo saudosista, e da mesma forma nos EUA com Calvin & Haroldo, Peanuts, Pimentinha e muitos outros, só corroboram o fato de que, por mais paradoxal que possa parecer, a maioria das publicações infantis está sendo produzida somente para o deleite dos adultos.

Seguindo esse raciocínio, o jornalista Mike Antonucci, autor da matéria do The Detroit News, afirmou categoricamente que a indústria dos quadrinhos está e continuará em declínio, e não é preciso entender isso como um caso restrito aos Estados Unidos. Se, amanhã, não houver adultos suficientes com um interesse mínimo por gibis (pois eles seriam as crianças de hoje que têm pouca afinidade com esse hobby), como essa indústria sobreviverá?

A resposta pode estar no velho clichê, de que "só o tempo dirá".

***

Crédito da imagem: DC Comics (uma das capas de Crise de Identidade)

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7.6.10

Primeiras imagens do Primeiro Vingador

Finalmente sairam as primeiras imagens conceituais do filme "Capitão América - O Primeiro Vingador". Além desta ao lado, temos mais três que foram associadas pelo site Bleeding Cool a capas e páginas de quadrinhos da Marvel.

Ao que parece a solução ficou bastante realista, mas também vale lembrar que este seria o visual de um Capitão em início de carreira, ainda na Segunda Guerra. É possível que o visual moderno - para o filme "Vingadores" - seja mais próximo dos quadrinhos atuais...

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12.3.10

O pior de todos os tempos

Há quem goste, mas a maioria odeia. Pelo menos ele é, de um jeito ou de outro, uma celebridade dos quadrinhos de super-heróis: Rob Liefeld, o pior desenhista de super-heróis de todos os tempos!

A prova encontra-se no link abaixo:

» Porra, Liefeld!

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20.1.10

Asilo de super-heróis

Esculturas criadas pelo artista contemporâneo Gilles Barbier, que atualmente mora e trabalha em Marselha, França.

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10.7.09

A sala de jogos de Michael Jackson

Acho que essa é a sala dos jogos dos sonhos de todo mundo que foi nerd, ou geek, ou apenas apreciador de arcades, principalmente nas décadas de 80 e 90... Ainda na onda "o Michael Jackson esquecido de todos nós".

» A sala de jogos de Michael Jackson

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16.6.09

Cap Reborn

Steve Rogers está querendo voltar!

A edição #600 faz a ligação com a minissérie Captain America Reborn, de Ed Brubaker, Bryan Hitch e Butch Guice, que será lançada em 1º de julho. Durante cinco meses, a revista do Capitão América estará parada. O número #602 só sairá após o termino de Reborn.

Saiba mais:

» Captain America Reborn no Universo HQ

» Captain America Reborn no Hero Complex (blog do Los Angeles Times, em inglês)

» Site Oficial (da Marvel.com, em inglês)

A Marvel.com preparou até um "trailer" para a revista:

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28.4.09

Geek-lactus

Novo programa da Marvel.com sobre toys e estatuetas. A estatueta do "busto" do Galactus com o Surfista Prateado a sua frente é disparada a melhor! Vejam (em inglês):

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5.3.09

O oráculo da América

Estava lendo o início da história do Capitão América na revista Novos Vingadores #61, da Panini, e esperando ver como o Buck ficou no novo uniforme; mas antes me deparei com uma série de quadrinhos onde a "CNN" falava sobre "desatre em wall street", "crise das hipotecas" e "especialistas alertam para desastre econômico" - em um dos quadros o repórter falava inclusive sobre "escândalo dos empréstimos sub-prime"... Então pensei: "nossa, o Brubaker (escritor atual, também responsável pelos roteiros da morte de Steve Rogers) está bem antenado na economia, mal começou a crise e ele já está falando sobre ela nos quadrinhos da Marvel".

Foi então que subitamente me lembrei que a cronologia no Brasil é obviamente atrasada em relação a americana. No caso dessa história, ela foi originalmente publicada em Captain America #34, em março de 2008! Como os roteiros são bolados às vezes até anos antes de serem publicados, significa que Brubaker REALMENTE entende de economia, que tem algum amigo que é um economista genial, ou que fez pacto com Mefisto para ter acesso a tal informação!

Na história, quem causa a crise econômica é o Caveira Vermelha. No mundo real, seria bem mais fácil se pudéssemos atribuir a crise a um vilão com máscara de caveira...

Bem, era só isso que queria dizer. Continuo aguardando à volta de Steve Rogers, esperançoso que não tenha sido substituído por um Skull ou coisa parecida... mas até que o Buck está dando conta do recado direitinho.

***

Crédito da imagem: Panini

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5.8.08

Mike Deodato mostra seu estúdio

Mike Deodato Jr. talvez seja o melhor desenhista brasileiro em atividade nos quadrinhos americanos (Marvel/DC), nesse vídeo (em inglês "abrasileirado") ele participa do seminário de quadrinhos anual Creating Comics, da Glass House Graphics, empresa que agencia artistas brasileiros no exterior, mostrando sua casa/estúdio e parte do seu processo de trabalho. Ele está de bom humor, pelo menos melhor do que quando o vi numa palestra na Tijuca (Rio/RJ) a mais de uma década atrás...

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15.6.08

2011: Quem viver verá

Tudo começou com os filmes X-men 1 (2000) e Homem Aranha 1 (2002), que mesmo não sendo exatamente sensacionais (o do Homem Aranha é considerávelmente melhor, no entanto), conseguiram criar um mercado extraordinário para a Marvel: em alguns anos tivemos mais filmes de super-heróis da Marvel nos cinemas do mundo todo do que em toda a história do cinema.

O problema é que muitos filmes eram apenas comerciais, e não autorais, ou pelo menos não se mostraram muito preocupados com um roteiro decente, ao menos próximo de honrar as melhores histórias da Marvel para personagens como Demolidor, ou grupos clássicos como o Quarteto Fantástico... Até que foi anunciado a criação da Marvel Studios, uma espécie de setor da Marvel especializado no cinema. Os dois primeiros filmes da Marvel Studios saíram esse ano, e são infinitamente superiores a todos os anteriores, o que nos leva a crer que sim, os roteiristas tem realmente o poder!

Embora o Homem de Ferro seja em geral um pouco superior ao Hulk, na minha opinião (talvez também pelo Hulk não ser na realidade o primeiro Hulk no cinema nesses últimos anos, mas o anterior de Ang Lee foi totalmente ignorado, ainda bem), o fato é que ambos tem tudo o que os fãs da Marvel esperavam: ação na medida certa, bons atores nos personagens principais (um deles é praticamente Tony Stark vivo), edição perfeita (talvez também fruto da experiência dos que realmente entendem de quadrinhos) e, acima de tudo, um roteiro que é ao mesmo tempo consideravelmente fiel a origem dos personagens, e uma ótima atualização para o mundo moderno (ufa... Banner não quer mais fazer bombas atômicas!).

Mas isso não é tudo... O melhor é que a Marvel Studios parece que tinha um cronograma de filmes já planejado a anos, no que parece uma das jogadas mais arriscadas e geniais do cinema de ação: além de já anunciar ao final de ambos os filmes o futuro filme dos Vingadores, no final do Hulk temos já o primeiro crossover entre filmes de super-heróis do sec. XXI, quando um certo gênio da engenharia aparece para conversar com o Gen. Ross em um bar.

Portanto, por enquanto as fichas foram lançadas e a Marvel Studios se saiu muito bem, esperemos que até 2011 tudo continue assim, até o possível maior filme de super-heróis de todos os tempos... Quem viver verá:

Iron Man 2 - 30 de abril de 2010

Thor - 4 de junho de 2010

The First Avenger: Captain America (título provisório) - 6 de maio de 2011

The Avengers - julho de 2011

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25.1.08

Um "mico" a mais

One More Day , a saga que deu um reset na vida do Homem-Aranha, provocou todo tipo de reação por parte dos leitores e da crítica especializada. E por mais que Brand New Day, inicialmente, esteja sendo timidamente bem recebida, a resolução mágica dos problemas matrimoniais e de identidade secreta do herói não será esquecida tão cedo.

John Marcotte, do blog norte-americano Badmouth , aproveitou o rebuliço causado por One More Day para relembrar alguns dos plots mais estúpidos utilizados em histórias do Cabeça-de-Teia. É coisa para fazer Mefisto se contorcer de inveja.

5. A Saga dos Seis Braços , por Stan Lee e Gil Kane

O arco (como mostrado pela Editora Abril em A Teia do Aranha # 17 , de 1991) mostra Peter Parker tentando encontrar uma fórmula para acabar com seus superpoderes. Mas as coisas não saem como o planejado e, em vez de voltar a ser uma pessoal normal, o herói ganha mais quatro braços, totalizando seis membros superiores. A idéia foi copiada por Louise Simonson e Rob Liefeld em sua fase na revista dos Novos Mutantes, dando origem a um mutante terrorista.

4. O Aranhamóvel , por Gerry Conway e Ross Andru

Em troca de publicidade, a Carona Motors cria para o Homem-Aranha um carro que não polui o meio-ambiente. Com a ajuda de Johnny Storm, o Tocha-Humana, ele faz modificações no "carango" e o transforma no aranhamóvel. Este resumo fala por si. Para saber mais, basta procurar nos sebos o gibi A Teia do Aranha # 25 , publicado pela Editora Abril em 1991.

3. Doutor Octopus casa com a Tia May , por Gerry Conway e Ross Andru

Tia May herda uma mina de urânio de um parente nunca visto antes. Otto Octavius, percebendo nisso uma oportunidade de ouro, decide se casar com a velhinha, roubar a mina e depois dar um "chute no traseiro" da pobre senhora. E é claro que o Homem-Aranha fez de tudo para impedir o casório. A idéia não é apenas ridícula, mas implausível. O quase casamento também pode ser visto em A Teia do Aranha # 25 .

2. Pecados Pretéritos , por J. Michael Straczynski e Mike Deodato

E o segundo lugar fica para um arco publicado nos anos 2000, cortesia do criador da série de TV Babylon 5 . Como se já não bastasse incluir elementos totêmicos na origem do herói (numa de suas muitas tentativas de emular conceitos elaborados por Alan Moore), Straczynski levou Gwen Stacy à Europa e a fez ter um tórrido romance com Norman Osborn, o Duende Verde. E não parou por aí: ela teve um casal de gêmeos, alterados geneticamente e criados para acabar com a raça do Homem-Aranha quando crescessem (ou seja, dois ou três anos depois de terem nascido). O arco foi publicado no Brasil pela Panini Comics , em 2005, nos gibis Homem-Aranha # 41 a # 46 .

1. A Saga do Clone , por Howard Mackie e vários outros artistas

Não é de se estranhar que uma das fases mais execradas do Homem-Aranha tenha ficado em primeiro lugar na lista de Marcotte. Durante uma bela quantidade de anos, as séries principais do Homem-Aranha foram tomadas pela dúvida shakesperiana do ser ou não ser um clone. Tudo graças ao vilão Chacal, que clonou a si mesmo, Gwen Stacy e o herói aracnídeo - dando vida ao carismático clone Ben Reilly -, com o intuito final de eliminar Peter Parker. A saga sem fim causou confusão, irritação, troca de papéis e o estapafúrdio retorno de Norman Osborn, que, na verdade, não tinha morrido coisa nenhuma (pelo menos, foi o que a Marvel disse). Quantas árvores não foram sacrificadas para que se contasse uma história tão ruim assim? No Brasil, saiu em Homem-Aranha e A Teia do Aranha , entre 1997 e 1998, pela Editora Abril .

Será que um dia a Saga do Clone será batida? Nas palavras de John Marcotte: "Sempre teremos o ano que vem".

Notícia retirada do Universo HQ, por Pablo Casado.

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7.3.07

A Marvel Enlouqueceu?

Ok, a principio a idéia de Civil War parecia bem interessante. Após um acidente causado pela intervenção imbecil de heróis idiotas contra um grupo de vilões que ameaçava uma cidadezinha de Connecticut, um dos vilões, ao perceber que iriam ser derrotados, resolveu explodir todo mundo, matando centenas de inocentes, mulheres e crianças... Tudo bem, o nome do vilão era Nitro. Tudo bem, nada mais condizente com a realidade.

O governo dos EUA passa então a requerer que todos os heróis mascarados se "registrem" e revelem suas identidades, de modo que esse tipo de coisa possa ser evitada (também numa alusão aos Atos Patrióticos pós 11 de Setembro). Até ai tudo certo, Homem de Ferro, Sr. Fantástico e alguns outros ficaram a favor do governo, enquanto Capitão América e outros heróis ficaram ao lado da libredade dos direitos do cidadão heróico de "manter sua identidade secreta".

O problema todo foi a forma como esses dois grupos se enfrentaram ao longo da série, mais parecendo rivais de longa data... O Cap e o Homem de Ferro são grandes amigos desde os primórdios dos Vingadores, difícil acreditar que iriam um dia lutar praticamente até ferir gravemente um ao outro. O Sr. Fantástico nunca iria concordar em fazer um clone do Thor para que ele auxiliasse o governo dos EUA... Enfim, esses são apenas alguns exemplos de como a Marvel pegou a personalidade dos seus heróis mais queridos e literalmente "jogou no saco".

Infelizmente a gente não pode deixar de perceber que ultimamente tudo que é feito nos quadrinhos (de super heróis) visa as vendas acima de qualquer coisa... Se tiver que deturpar a personalidade de heróis que sempre agiram ao menos de forma ética nos últimos 40 anos ou mais, que se dane. Se tiver de matar heróis apenas para revive-los logo em seguida com alguma história exdrúxuala, que se dane também. Porque tudo isso vende, e vende muito... Mas até quando vai vender?

Após a Queda dos Vingadores, por mais que tenha sido ridícula a forma como muitos deles morreram de uma hora para outra, pelo menos o Bendis conseguiu escavar uma sequência de histórias bem bolada (Os Novos Vingadores), que talvez até justifique essas mortes da forma como ocorreram.

Mas, sinceramente, depois disso tudo que ocorreu em Civil War, inclusive a apelativa morte do Capitão América, vai ser difícil para a Marvel continuar convencendo seus leitores a comprar suas "mega-sagas-sinistras-onde-acontece-algo-muito-importante-mesmo" por muito tempo.

Talvez seja a melhor hora para focar em quadrinhos alternativos... Nunca se viu tantos nas bancas e livrarias do Brasil :)

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