Fantasia e Cia.

Prazer em imaginar.
 

27.8.12

Conversa Alheia: Homem-Aranha, Mitos, Religião, Deus

Agora vocês vão conhecer minha voz.

Eu, que sou um estudante de poesia, fui convidado por Igor Teo e Rodrigo Ferreira, estudantes de psicologia e autores do blog Artigo 19, para participar de um bate papo descontraído sobre todas essas coisas que passam por nossa mente de vez em quando, e que por vezes refletimos também em nossos respectivos blogs.

Poderíamos estar num Café Parisiense, mas a conversa discorreu através das vias digitais. Esperamos que gostem deste que na verdade é ainda apenas o piloto da série. Com vocês, o Conversa Alheia:

Episódio #1: Homem-Aranha, Mitos, Religião, Deus.
Igor Teo, Rodrigo Ferreira e Raph Arrais batem um papo sobre os heróis do Universo Marvel, mitologia moderna e o lugar da crença na atualidade.

Citado no programa:
The Mindscape of Alan Moore
Alain de Botton
Texto de Psicologia Evolucionista "Por que discutimos tanto?"
Freud, Religião e Ciência
Xamãs, Heróis e Dragões

Música de fundo:
"Bolero" de Ravel, interpretação do maestro André Rieu.

***

» Ouça aos demais episódios no canal do Conversa Alheia no YouTube.

***

Crédito da imagem: roboppy (fotografia) + raph (logo)

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20.5.10

Quebrada a patente do fluido de teia

Cientistas quebram a patente do fluido de teia de Peter Parker

Se o Homem-Aranha existisse de verdade, estaria furioso. Além de todas as agruras de sua vida após novos e complicados dias, o jovem cientista ainda teria mantido segredo, por décadas, de sua principal descoberta: como produzir uma teia de aranha artificialmente. Mas a ciência não dá trégua e, agora, as portas estão abertas para que, na vida real, isso seja possível.

A revista Nature desta semana traz um estudo, feito por cientistas das universidades Complutense de Madrid, de Oslo e de Uppsala, sobre a estrutura 3D do chamado "domínio N-Terminal" das proteínas componentes da teia das aranhas.

Parece complicado, mas é relativamente simples. Esses pesquisadores descobriram que as moléculas da proteína da teia organizam-se até formar uma espécie de cristal líquido, à medida que avançam ao longo de uma glândula localizada no abdômen da aranha. Ao sair desta glândula, este cristal se torna o que se conhece por teia.

Quando Stan Lee e Steve Ditko criaram o super-herói, em 1962, certamente não imaginavam o quão corretos estavam sobre o poder da teia aracnídea.

Segundo o jornal português Diário de Notícias, as fibras da teia são muito mais resistentes do que um cabo de aço de grossura semelhante e com elasticidade muito maior, podendo esticar até 135% do seu comprimento original sem se quebrar. As aplicações futuras deste material, se corretamente sintetizado, são enormes.

Seria uma pena se o pobre Peter Parker realmente existisse. Afinal, além de ter um de seus maiores segredos desvendados, não ganharia um tostão pela descoberta.

Fonte: Universo HQ (Delfin)

***

Crédito da imagem: eszutu

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25.1.08

Um "mico" a mais

One More Day , a saga que deu um reset na vida do Homem-Aranha, provocou todo tipo de reação por parte dos leitores e da crítica especializada. E por mais que Brand New Day, inicialmente, esteja sendo timidamente bem recebida, a resolução mágica dos problemas matrimoniais e de identidade secreta do herói não será esquecida tão cedo.

John Marcotte, do blog norte-americano Badmouth , aproveitou o rebuliço causado por One More Day para relembrar alguns dos plots mais estúpidos utilizados em histórias do Cabeça-de-Teia. É coisa para fazer Mefisto se contorcer de inveja.

5. A Saga dos Seis Braços , por Stan Lee e Gil Kane

O arco (como mostrado pela Editora Abril em A Teia do Aranha # 17 , de 1991) mostra Peter Parker tentando encontrar uma fórmula para acabar com seus superpoderes. Mas as coisas não saem como o planejado e, em vez de voltar a ser uma pessoal normal, o herói ganha mais quatro braços, totalizando seis membros superiores. A idéia foi copiada por Louise Simonson e Rob Liefeld em sua fase na revista dos Novos Mutantes, dando origem a um mutante terrorista.

4. O Aranhamóvel , por Gerry Conway e Ross Andru

Em troca de publicidade, a Carona Motors cria para o Homem-Aranha um carro que não polui o meio-ambiente. Com a ajuda de Johnny Storm, o Tocha-Humana, ele faz modificações no "carango" e o transforma no aranhamóvel. Este resumo fala por si. Para saber mais, basta procurar nos sebos o gibi A Teia do Aranha # 25 , publicado pela Editora Abril em 1991.

3. Doutor Octopus casa com a Tia May , por Gerry Conway e Ross Andru

Tia May herda uma mina de urânio de um parente nunca visto antes. Otto Octavius, percebendo nisso uma oportunidade de ouro, decide se casar com a velhinha, roubar a mina e depois dar um "chute no traseiro" da pobre senhora. E é claro que o Homem-Aranha fez de tudo para impedir o casório. A idéia não é apenas ridícula, mas implausível. O quase casamento também pode ser visto em A Teia do Aranha # 25 .

2. Pecados Pretéritos , por J. Michael Straczynski e Mike Deodato

E o segundo lugar fica para um arco publicado nos anos 2000, cortesia do criador da série de TV Babylon 5 . Como se já não bastasse incluir elementos totêmicos na origem do herói (numa de suas muitas tentativas de emular conceitos elaborados por Alan Moore), Straczynski levou Gwen Stacy à Europa e a fez ter um tórrido romance com Norman Osborn, o Duende Verde. E não parou por aí: ela teve um casal de gêmeos, alterados geneticamente e criados para acabar com a raça do Homem-Aranha quando crescessem (ou seja, dois ou três anos depois de terem nascido). O arco foi publicado no Brasil pela Panini Comics , em 2005, nos gibis Homem-Aranha # 41 a # 46 .

1. A Saga do Clone , por Howard Mackie e vários outros artistas

Não é de se estranhar que uma das fases mais execradas do Homem-Aranha tenha ficado em primeiro lugar na lista de Marcotte. Durante uma bela quantidade de anos, as séries principais do Homem-Aranha foram tomadas pela dúvida shakesperiana do ser ou não ser um clone. Tudo graças ao vilão Chacal, que clonou a si mesmo, Gwen Stacy e o herói aracnídeo - dando vida ao carismático clone Ben Reilly -, com o intuito final de eliminar Peter Parker. A saga sem fim causou confusão, irritação, troca de papéis e o estapafúrdio retorno de Norman Osborn, que, na verdade, não tinha morrido coisa nenhuma (pelo menos, foi o que a Marvel disse). Quantas árvores não foram sacrificadas para que se contasse uma história tão ruim assim? No Brasil, saiu em Homem-Aranha e A Teia do Aranha , entre 1997 e 1998, pela Editora Abril .

Será que um dia a Saga do Clone será batida? Nas palavras de John Marcotte: "Sempre teremos o ano que vem".

Notícia retirada do Universo HQ, por Pablo Casado.

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