Fantasia e Cia.

Prazer em imaginar.
 

27.6.12

Lanterna Verde Gay

O que um amigo meu, Guilherme Tomishiyo, tem a dizer sobre a revelação recente da DC Comics de que Alan Scott, o primeiro lanterna verde, será um homossexual em sua nova versão, após o último "reset" do Universo DC:


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24.2.12

Capas animadas

Kerry Callen é um ex-desenhista da DC Comics que achou que seria uma boa ideia animar algumas capas famosas dos quadrinhos (em GIFs). Deu muito certo (espere baixar para ver as animações completas):

***

» Veja mais capas animadas no blog de Callen


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17.11.10

Lanterna verde: primeiro trailer

Saiu o primeiro trailer do filme do Lanterna Verdade da DC, a versão abaixo é legendada - cortesia do Omelete:

Interessante como o Hal Jordan parece mais o Johnny Storm (Tocha Humana, da Marvel), acho que o filme vai seguir mais na linha do Quarteto Fantástico (sim, isso é uma crítica ao "feeling" geral do trailer), embora a parte da tropa dos lanternas verdes deva render no mínimo boas imagens :)

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20.8.10

Quadrinhos não são mais para crianças

Artigo já "clássico" de Marcus Ramone, publicado no Universo HQ em 15/03/07 - cada vez mais relevante...

"São os adultos, e não as crianças, que ajudam o mercado de quadrinhos a sobreviver". Esse foi o título de uma matéria publicada no último dia 13 de março no site do jornal norte-americano The Detroit News. Segundo o texto, a média de idade dos leitores de HQs nos Estados Unidos, que já era alta (18 anos) em 1989, hoje é ainda maior: 30 anos.

No artigo são levantadas questões como a que indaga se casos semelhantes à da chocante cena de estupro em Crise de Identidade, minissérie protagonizada por heróis famosos como Batman, Mulher-Maravilha e Super-Homem, são um reflexo do quanto os quadrinhos estão virando coisa para adulto, ou se apenas representam a causa do afastamento das crianças dessa mídia.

A verdade é que, ao mesmo tempo em que estimulam a renovação de leitores com ações promocionais e de marketing direcionadas às crianças, Marvel e DC - só para citar as gigantes do setor nos Estados Unidos - produzem revistas em quadrinhos que dificilmente serão digeridas por esse público.

Isso, é claro, se reflete no mercado de outras praças, como o Brasil, um dos países que mais consomem gibis de super-heróis das duas maiores editoras norte-americanas e de outras mais que eventualmente têm alguns de seus títulos publicados por aqui. Quem imaginaria, até pelo menos os anos 1990, ler uma recomendação de faixa etária na capa de um gibi com as aventuras de Demolidor, Pantera Negra e Cavaleiro da Lua, como pode ser visto na recém-lançada Marvel Action (Panini)?

Editoras dos Estados Unidos também estão investindo pesadamente em graphic novels, que acompanhadas dos adjetivos "luxuosas", "caras" e "adultas" são garantias de sucesso, mesmo que nos atuais padrões, longe das marcas recordes de milhões de exemplares vendidos de uma única edição. Tanto que, em 2005 e no ano passado, esses álbuns especiais com a indicação "para leitores maduros" (mesmo que, de fato, o conteúdo de algumas obras permitisse uma "censura livre") estiveram no topo do ranking de vendas de revistas em quadrinhos naquele país e estão ditando uma nova tendência.

Os recentes cancelamentos de títulos da Disney nos Estados Unidos são apenas um pequeno capítulo dessa história que cada vez menos envolve as crianças em sua trama. Quem tiver a oportunidade de adquirir algumas edições atuais dos gibis norte-americanos da turma de Patópolis, por exemplo, verá que as seções de cartas contêm exclusivamente mensagens de leitores adultos. O fato de, em sua imensa maioria, essas HQs serem apenas republicações de aventuras dos anos 1960 a 1980, não é mera coincidência.

Vale lembrar que a Disney também foi vítima de uma enxurrada de cancelamentos no Brasil e em Portugal, países em que os leitores desses quadrinhos, a exemplo dos Estados Unidos, são representados em grande parte por maiores de idade.

Dessa forma, as revistas em quadrinhos adultas - e as juvenis - de todos os gêneros estão preenchendo muito mais da metade do espaço nas bancas ou comics shops.

No Brasil, entre os poucos títulos infantis que ainda sobrevivem, os da Turma da Mônica, sozinhos, detêm mais de 70% do mercado nesse segmento. E, embora exista uma renovação constante de crianças leitoras das histórias dos personagens de Mauricio de Sousa, metade do público desses gibis ainda é composto por adultos, segundo informações do próprio quadrinhista.

Coleções luxuosas como Luluzinha, Recruta Zero, O Melhor da Disney - As Obras Completas de Carl Barks e Turma do Pererê, lançadas no Brasil com preço alto e apelo saudosista, e da mesma forma nos EUA com Calvin & Haroldo, Peanuts, Pimentinha e muitos outros, só corroboram o fato de que, por mais paradoxal que possa parecer, a maioria das publicações infantis está sendo produzida somente para o deleite dos adultos.

Seguindo esse raciocínio, o jornalista Mike Antonucci, autor da matéria do The Detroit News, afirmou categoricamente que a indústria dos quadrinhos está e continuará em declínio, e não é preciso entender isso como um caso restrito aos Estados Unidos. Se, amanhã, não houver adultos suficientes com um interesse mínimo por gibis (pois eles seriam as crianças de hoje que têm pouca afinidade com esse hobby), como essa indústria sobreviverá?

A resposta pode estar no velho clichê, de que "só o tempo dirá".

***

Crédito da imagem: DC Comics (uma das capas de Crise de Identidade)

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12.3.10

O pior de todos os tempos

Há quem goste, mas a maioria odeia. Pelo menos ele é, de um jeito ou de outro, uma celebridade dos quadrinhos de super-heróis: Rob Liefeld, o pior desenhista de super-heróis de todos os tempos!

A prova encontra-se no link abaixo:

» Porra, Liefeld!

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23.2.10

Investimento

Se você estivesse passeando pelos EUA em Junho de 1938 e gastasse dez cents para comprar um certo gibi, hoje poderia estar milionário :)

"A revista de estreia do Super-Homem, o primeiro dos super-heróis (*), publicada em 1938, foi vendida recentemente num leilão pelo valor recorde de um milhão de dólares."

Fonte: Universo HQ

(*) Há controvérsias, o primeiro provavelmente foi o Fantasma.

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20.1.10

Asilo de super-heróis

Esculturas criadas pelo artista contemporâneo Gilles Barbier, que atualmente mora e trabalha em Marselha, França.

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5.8.09

Lobo vs. Papai Noel

Um video "amador" muito bem feito, baseado na história em quadrinhos "Lobo vs. Papai Noel". Preparem-se para um pouco de humor negro, mas até que as cenas de violência são bem comportadas, considerando-se que estamos falando do Lobo... (legendado em português):

Parte 1

Parte 2

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O casamento de Super-homem e Mulher Maravilha

Nos quadrinhos isso provavelmente só será possível em universos paralelos, mas na vida real aconteceu (video em inglês):

Não consegui tirar o auto-play do video, favor abrir na página original.

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10.7.09

A sala de jogos de Michael Jackson

Acho que essa é a sala dos jogos dos sonhos de todo mundo que foi nerd, ou geek, ou apenas apreciador de arcades, principalmente nas décadas de 80 e 90... Ainda na onda "o Michael Jackson esquecido de todos nós".

» A sala de jogos de Michael Jackson

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12.3.09

Quem são os Watchmen?

Quando a DC Comics comprou os personagens da Charlton Comics, seu editor-chefe, Dick Giordano, resolveu apostar no talento de um roteirista chamado Alan Moore, e lhe pediu que criasse uma história para esses personagens. Algum tempo depois, Morre lhe trouxe uma história onde o Besouro Azul, o Pacificador, o Capitão Átomo e outros, eram retratados como heróis mais humanizados, com falhas morais e eventuais problemas psicológicos... O resto é história: Giordano não aprovou o uso dos personagens da Charlton, pois não podeiam ser usados em "temática adulta", mas pediu para Moore fazer "pequenas alterações" - Besouro Azul virou o Coruja, o Pacificador o Comediante, Capitão Átomo o Dr. Manhattan, e assim por diante - Watchmen foi lançada e revolucionou os quadrinhos americanos desde então. Não somente por humanizar os heróis, mas por trazer temas mais complexos e adultos, como geopolítica, conspirações governamentais, estupros e outras coisas mais, para os quadrinhos.

Lembro que provavelmente não estava "na idade adequada" quando li Watchmen pela primeira vez. Mas gostei do que vi mesmo assim... Não se tratava de um roteiro, a exemplo do Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, que apenas "pretendia mostrar como os heróis podem ser sinistros e barra pesada", mas antes de uma história com enorme profundidade, cheia de mensagens ocultas, que poderia ser lida tanto por um pré-adolecente (como eu), quanto por um adulto, quanto por um físico nuclear ou um filósofo...

Peguemos apenas o Dr. Manhattan como exemplo: ele não era um grande personagem por conta de seus poderes "quase divinos", mas antes por conta das dúvidas existenciais que o cercavam. Certa vez ele diz "que um corpo vivo e um corpo morto tem o mesmo número de partículas, estruturalmente são a mesma coisa", o que apenas demonstrava seu gradual "afastamento" do sentido "humano" da vida. Fosse o personagem apenas um pretexto para Moore destilar uma mensagem materialista (como decerto muitos suporam), seria apenas uma "firula" do roteirista... Mas todo o processo que leva o Dr. Manhattan a valorizar cada ser humano como uma "espécie de milagre", sem que para tal precise recorrer a qualquer explicação religiosa, demonstra o quão profundamente Moore adentrou na personalidade de seus personagens.

Estou falando tudo isso, obviamente, porque acabei de ir ver o filme... Ele é profundamente fiel a obra em quadrinhos, e isso é tanto seu ponto forte quanto seu ponto fraco. Por um lado, sua fidelidade é amplamente favorável a obra em si, certos diálogos são paraticamente transcritos para o filme, assim como "ângulos de câmera" que se baseiam nos mesmos ângulos do belo desenho de Dave Gibbons (ilustrador da série em quadrinhos). Por outro lado, a própria crítica de Moore a todas as adaptações de roteiros seus para o cinema é muito válida: quadrinhos são quadrinhos, cinema é cinema. Seria preciso que o diretor, Zack Synder, "ousasse" um pouco mais para que a adaptação fosse um pouco mais do que "uma fiel adaptação", e se tornasse "um bom filme sobre uma história em quadrinhos" - temos vislumbres do que poderia tr sido, nos primeiros clipes do filme (geniais), mas infelizmente no decorrer dele o que vemos é apenas uma adaptação mesmo. O que não torna o filme ruim, poderia ser muito pior: ele poderia ter "ousado demais", e produzido uma bomba cinematográfica que nada teria a ver com os quadrinhos.

Mas, para quem foi ver, o que importa é que diversas mensagens e reflexões ocultas nos quadrinhos se repetem nas telas: será que os heróis na vida real seriam assim? Será que eles poderiam resolver os problemas do mundo? Será que seriam, antes de tudo, sua ruína? Será que a informação é o maior poder da Terra? Será que os fins justificam os meios?

Tudo se resume ao que Dr. Manhattan confessa: "eu posso fazer coisas assombrosas, mas não posso mudar a natureza humana".

***

Crédito da imagem: Warnerbros.

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5.8.08

Mike Deodato mostra seu estúdio

Mike Deodato Jr. talvez seja o melhor desenhista brasileiro em atividade nos quadrinhos americanos (Marvel/DC), nesse vídeo (em inglês "abrasileirado") ele participa do seminário de quadrinhos anual Creating Comics, da Glass House Graphics, empresa que agencia artistas brasileiros no exterior, mostrando sua casa/estúdio e parte do seu processo de trabalho. Ele está de bom humor, pelo menos melhor do que quando o vi numa palestra na Tijuca (Rio/RJ) a mais de uma década atrás...

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18.7.08

Watchmen: 2009

O Dr. Manhattan ficou meio artificial demais, mas de resto está interessante...

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3.3.08

Obama Sandman!

Em um banner animado de internet, Obama combate verbalmente sua principal adversária na luta pela Casa Branca, Hilary Clinton, repetindo o diálogo travado entre Sonho e o demônio Choronzon em Sandman # 4 (no Brasil, a edição foi publicada pela Editora Globo, em 1990, sob o título Uma esperança no Inferno, e republicada nos volumes encadernados da Conrad).

O duelo verbal da história em quadrinhos, vencido por Sandman, acontece depois que Sonho é desafiado por Choronzon a entregar seu elmo como prêmio, caso o demônio ganhasse a disputa.

Veja aqui o banner (O Blogger não permite GIFs animados).

FONTE: Universo HQ

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16.1.08

Momento Mulher-maravilha :)

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7.12.07

Os 7 de Morrison

Finalmente chegou ao fim a grandiosa série de Grant Morrison: Os 7 Soldados da Vitória. Bem, todos concordamos que o final é sem dúvida "sem pé nem cabeça", mas pelo menos dessa vez o Morrison manteve a narrativa relativamente lúcida até quase as últimas páginas, o que já é um recorde pessoal.

De qualquer forma, a forma como a história é escrita, os personagens secundários (e terciários, quarternários, etc...) da DC sendo usados como figuras principais, a grande variedade de estilos de narrativa e arte, a criatividade e mesmo as viagens alucinantes (quem precisa de LCD se temos quadrinhos do Morrison?) fazem dessa série uma das melhores dos últimos anos. Só esperamos que a Final Crisis (Crise Final, depois de tantas outras na sequência), que será escrita pelo Morrison e terá conexão com Os 7 Soldados da Vitória e, há quem diga, até com as antigas histórias do Homem Animal, seja verdadeiramente uma saga digna de Crise nas Infinitas Terras, e não a vergonha que foi Crise Infinita.

Segue abaixo minha avaliação pessoal das histórias de cada soldado dentro da série:

Cavaleiro Andante - A arte estava extraordinária, umas das melhores da série, mas o personagem e a história em si achei uma das mais fracas... Tanto que o pégaso era mais interessante como personagem que o próprio Justin.

Guardião - Pura maluquisse, pura maravilha. Sem comentários a viagem pelos túneis de metrô de NY, e a volta da Legião Jovem aos quadrinhos não poderia ser mais bizarra.

Zatanna - Tudo bem que não vamos aprender sobre Física Quântica lendo o Morrison, mas as brincadeiras que ele fez aqui soaram sensacionais para mim. Talvez seja a série com mais detalhes "ocultos", a arte e o roteiro também estão entre as melhores para mim.

Klarion - Outra série maravilhosa. A arte eu achei a melhor de todas, e a história de uma cidade de judeus nas entranhas da Terra achei outra viagem "positiva" de Morrison.

Projétil - Sem dúvida a série mais engraçada, a idéia de um mercado pornô de super-atrizes-pornô foi hilariante. No final da série já temos certeza que a Projétil seria um bom partido para qualquer marmanjo, pelo menos ela tem bom gosto para roupas íntimas :)

Senhor Milagre - O grande ponto negativo, o que é uma pena. Além da tal homenagem aos Novos Deuses não ter funcionado, a cena de tortura é extremamente desnecessária... e no geral, a série em si, também.

Frankenstein - A série que tinha tudo para ser a mais fraca, acabou sendo uma das melhores. O estilo "Rambo" do Frank é empolgante, e a narrativa consegue fazer uma história totalmente delirante fazer "certo sentido".

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14.9.07

O grande astro

A novíssima série de quadrinhos da DC, Grandes Astros - Superman, acaba de ganhar o prêmio Eisner de melhor série em capítulos. A muito, muito tempo, que não tínhamos material de tamanha qualidade com o grande astro da DC (na minha opnião, desde que John Byrne reescreveu a origem do personagem). Mas o grande mérito desse prêmio é destacar a fase de um outro grande astro da DC: o roteirista Grant Morrison.

A primeira vez que li histórias do Grant, foi na revista Melhores do Mundo, onde ele escrevia histórias da Liga da Justiça. Desde aquela época ele já gostava de "brincar" com a física clássica, e principalmente a física quântica, em suas histórias. Outra coisa que me lembro é que as histórias eram muito doidas, geralmente no espaço, e não existia uma sequência narrativa muito boa... De lá pra cá, Morrison claramente melhorou muito. Os seus dois últimos trabalhos (pelo menos os que sairam agora no Brasil), particularmente, são absolutamente geniais.

Os 7 Soldados da Vitória é basicamente uma maxi-série de 12 meses, onde Morrison usa brilhantemente vários personagens de segundo (e terceiro ou quinto) escalão... Mas não somente isso, a série conta com pequenas séries de 4 revistas para cada personagem, e todos eles na realidade estão lutando contra um mesmo e sombrio inimigo, que ninguém sabe quem ou o que é... Mas cada um faz isso sozinho, sem nunca encontrar diretamente com os outros personagens. Trata-se de uma narrativa genial, daquelas que fica bem claro que levou bastante tempo para ser bolada, e é exatamente nisso que tenho ficado impressionado com o trabalho dele.

Já Grandes Astros - Superman, despensa comentários. É um retorno genial a Era de Prata, cheio de implicações físicas, filosóficas e políticas "embutidas" no argumento brilhante. Porém, ao contrário de antigamente, Grant não deixa mais sua narrativa ficar perdida, e quando deixa, fica bem claro que foi propositalmente, que trata-se de pura diversão (tanto a dele quanto a nossa). Nos momentos em que precisa atar os nós da narrativa, ele o faz brilhantemente... É uma série que mal começou, enfim, se continuar assim poderá ser um dos grandes clássicos dessa década.

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