Fantasia e Cia.

Prazer em imaginar.
 

19.2.08

Notícias de Karanblade (28)

Apresentação do Guia do Mestre

“... e me dizem os clérigos, com sua fé incerta, que nada há de ocorrer de errado com os adoradores dos deuses, pois eles hão de proteger seus filhos. Ora, mas quanta besteira ainda se ouve desses homens pobres de espírito.
Faz muito tempo que eu compreendi que não existem o certo ou errado, vitórias ou tragédias, anjos ou demônios. Existem apenas histórias e personagens, e algum deus mesquinho que se diverte às nossas custas!”

Garlik, em O Tomo do Décimo Inferno

Ao contrário dos outros capítulos desse livro, este é dedicado apenas aqueles que desejam narrar uma campanha de Karanblade para seu grupo de jogadores. Dessa forma, achamos que seria melhor nos dirigirmos diretamente a você, Mestre de Jogo, sem pretender que o material aqui descrito se pareça com um texto escrito por personagens da campanha, como ocorre nos outros capítulos do livro.
Esperamos que este capítulo lhe sirva não só como referência, mas principalmente como base de sugestões para tornar sua campanha mais divertida e de acordo com o que você e seus jogadores desejam.
Lembramos que existem os clássicos três estilos de se conduzir uma nova campanha do sistema d20 (e talvez qualquer outro RPG):

- O estilo de interpretação densa de personagens, que valoriza muito mais a história e o “pano de fundo” do mundo do que propriamente combates e tesouros mágicos. Talvez seja o mais complexo de se jogar, pois exige dedicação não só do mestre, como também de todo o grupo de jogo à volta.
- O estilo “pé-na-porta!”, que valoriza muito mais os combates e as estatísticas do que propriamente a história dos personagens e do que ocorre à sua volta. Teoricamente o mais divertido de se jogar, pois se trata muito mais de “jogo” do que “interpretação”, e permite que os jogadores fiquem mais a vontade para agir sem se preocupar com “o que seu personagem faria naquela situação”. Esse estilo, no entanto, exige atenção redobrada do mestre ao criar os encontros nas aventuras, pois se a diversão depende de um combate empolgante, é bom que ele seja balanceado.
- O estilo intermediário, que tenta alinhar os dos estilos anteriores, tentando tornar a campanha o mais divertida possível, mas ainda assim focada na interpretação dos personagens e numa descrição decente da história do mundo.

Nós não acreditamos que quaisquer desses três estilos seja melhor do que o outro, nem que um deles seja o mais recomendado para uma campanha de Karanblade. Exatamente por isso que no decorrer desse livro, tentamos descrever o mais detalhadamente possível tanto a história e geografia do mundo, quanto a parte de regras (principalmente talentos e classes de prestígio). Dessa forma você poderá aproveitar a campanha de Karanblade como bem achar melhor, e fazer dela o que gostaríamos que fizesse: torná-la sua e de seus amigos, e não mais nossa.

Rafael Arrais e Tzimisce

Trecho retirado do capítulo 5: Guia do Mestre.

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