Os fãs brasileiros dos games da empresa aguardaram anos por esse dia. Finalmente a Blizzard, uma das produtoras de games mais importantes e influentes do mundo, chegou oficialmente ao Brasil. Na quarta-feira (30/06), a empresa realizou um evento na cidade de São Paulo para apresentar seus planos para o território nacional e, principalmente, anunciar o lançamento do seu principal título para 2010, “Starcraft II: wings of liberty”.
O título para PC e Mac é uma sequêcia de “Starcraft”, game de estratégia em tempo real, lançado em 1998, e chega ao país fazendo barulho. O game custará R$ 50, muito abaixo da média dos jogos vendidos por aqui, que é de R$ 120. “Adoramos a oportunidade que temos aqui. Sabemos que o Brasil em breve será o terceiro mercado que mais vende PCs no mundo”, afirma Steve Huot, diretor de operações da Blizzard para a América Latina, em entrevista ao G1. Queremos colocar o Brasil no mapa da Blizzard, tomando conta da comunidade que construímos com nossos jogos e nossos jogadores. Queremos que todos possam ter acesso aos nossos títulos”.
World of Warcraft (night elves) + Roger Dean (artista das capas dos discos do Yes) = Avatar, o filme. (clique na imagem para visualizar em tamanho maior)
Kory foi meu personagem de World of Warcraft por quase 4 anos. De um reles aprendiz que adorava se embebedar nas tavernas de Goldshire, até um arquimago Comandante da Aliança e matador de dragões e demônios da guilda O Caos Negro... Mas tudo tem um final, ou pelo menos, até o próximo jogo. Adeus, Kory!
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Recentemente descobri que o Kory ainda está ativo no Armory, não sei até quando mas é interessante que a Blizzard mantenha as informações lá.
Dizem que no terceiro mundo todas as novidades chegam com certo atraso... Bem, mas pelo menos chegam: hoje o World of Warcraft finalmente chega a América Latina, com quase 4 anos de atraso. Mas ainda assim, chega somente em alguns países, dos quais o Brasil está inexplicavelmente de fora (será a pirataria?).
Quem diria, finalmente os MMORPGs (principalmente o World of Wracraft) e o Second Life ficaram realmente famosos... Isso mesmo, pois agora mesmo o governo americano está espionando por lá, em nome da "luta contra o terror". Ou seja, quando o governo americano te espiona em algum lugar, é porque deixou de ser underground! Vejam o vídeo (em inglês):
Esse vídeo merece uma explicação: Nihilum e SK Gaming são as duas melhores guildas de World of Warcraft no mundo, e ambas disputam os chamados "world first kills", que são as primeiras derrotas de chefes do jogo. Esse vídeo, em alemão e legendado em inglês, é uma paródia a isso tudo :)
Olá, meu nome é Kory Luminar, sou um mago humano da mais alta partente (leia-se level 70, olha o meta-gaming!) e estou aqui para dar dicas sobre como seguir a carreira de mago no mundo de Azeroth, e também em Outlands, e o que mais que o deus Blizzard quiser jogar em cima da gente...
A primeira coisa a fazer é escolher a facção e raça do seu mago:
Aliança Human - Não tem nenhum habilidade extraordinária, mas no conjunto, todas acabam dando um resultado razoável. +10% de reputação é de longe a melhor delas, mas depois que você chega a exalted com uma facção, passa a não ter mais valor. A habilidade de enxergar oponentes escondidos é muito bem vinda em pvp, mas o cooldown é grande demais. Já os +5% spirit não são grande coisa para um mage, mas é melhor que nada. Gnome - Provávelmente a melhor raça para um mage, apesar de ser um tanto pequena (mas exatamente por ser pequena, é uma grande vantagem em pvp, como em arathi Basin por exemplo). +5% intelligence é uma grande ajuda, principalmente em pve. Já a habilidade de escapar de aprisionamento é muito boa para pvp. Draenei - A grande vantagem dos draenei é poder curarem a si próprios (ou aos outros). Ainda que seja uma cura por tempo (heal over time - hot), chega a fazer uma grande diferença, principalmente quando está jogando solo. Também é a melhor habilidade de mago para arena. Além disso, os Dranei aumentam sua chance de spell hit em 1% quando magos, além de todos na sua party também.
Horda Undead - A grande habilidade dos undead é a possibilidade de imunidade temporário ao medo. Eles também podem comer oponentes mortos e se regenerar, mas isso só é de grande valia quando jogando solo. Troll - Provávelmente é a raça mais subestimada para se jogar como mage. Sua habilidade de berserk é muito, muito boa, para burst damage, mas só pode ser usada quando o toon está ferido. Além disso eles tem uma regeneração 10% maior de vida, sendo que 10% perdura durante o combate. Também dão +5% de dano em beasts, o que é legal para nivelar. Blood Elf - Os blood elves tem uma das melhores habilidades de pvp do jogo, que eventualmente lhes possibilita dar silence em uma pequena área... Mas em pvp, silence é o que há! Além disso, eles não tem muita coisa digna de menção...
Em seguida algumas dicas de magias e estilo de jogo nos 20 primeiros níveis:
Buffs Arcane Intellect - Esse é o grande buff do mage, não há razão para não se estar com ele 100% do tempo enquanto joga, a não ser quando alguém dispela ele de você, ou quando você acabou de renascer em um Battlegroud e precisa correr, não havendo tempo para regenerar o mana perdido com esse buff. Frost Armor - Nos primeiros níveis é o spell de armor padrão do mage. Nunca esquecer de estar com ele ativo, pois nesses níveis você vai receber bastante ataque corpo a corpo, e precisa desse bônus de armor.
Spells de ataque Frostbolt - Essa é sua primeira magia de ataque, ela dá um dano muito próximo do fireball nos primeiros níveis, mas com o tempo vai ficando para trás, principalmente quando o mage escolhe talentos de fire... De qualquer forma, a grande vantagem do frostbolt é diminuir a velocidade dos oponentes. Para oponentes que irão atacá-lo corpo a corpo (quase todos nos níveis mais baixos), inicie o combate com um frotbolt a longa distância, depois finalize com fireball e fireblast. Assim que tiver frost nova, não vai mais precisa iniciar sempre com frostbolt. Fireball - Fireball é sempre o ataque de maior dano viável para um mage (ok temos o Pyroblast mas ele tem o cast muito lento, e só é útil nos níveis maiores quando temos Presence of Mind)... Além de sar um dano incial maior que o frostbolt, ele também tem um dano por tempo (damage over time - dot) embutido, que torna o spell ainda mais letal, principalmente nos níveis mais baixos. Fireblast - Fireblast é um instant cast. Significa que você pode usá-lo mesmo correndo, e principalmente, mesmo antes de um frostbolt ou fireball acertar seu alvo! Isso mesmo, está aí um dos primeiros segredos do mage: cast de frostbolt ou fireball + fireblast assim que o bolt sair das suas mãos... Mesmo com alta latência (lag) se você verificar no seu log de combate, quase sempre o fireblast acertará o oponente ainda antes do bolt... Lembre-se porém que todo spell instant cast aciona um cooldown global de 1 segundo, onde você naõ pode dar cast de nenhuma outra magia. Além disso, o fireblast em si já tem um cooldown de 8 segundos, que pode ser reduzido por talentos. Arcane Missiles - A vantagem dos arcane missiles é dar dano rapidamente, a desvantagem é custar muito mana. Geralmente, o melhor uso de arcane missiles é contra oponentes que também soltem magias, dessa forma os diversos mísseis vão ajudando a interromper o cast da magia do oponente, ao mesmo tempo que dão dano. Lógico, esse é um bom uso em pvp também... Outro segredo é que você pode usar fireblast ou outro instant cast a qualquer momento durante o channel dos arcane missiles. Se você souber contar o tempo direitinho, as vezes dá para finalizar o arcane missile juntamente com um fireblast, o que supreenderá muitos oponentes em pvp. Arcane Explosion - AEs são o melhor aoe de um mago, são excelentes para finalizar oponentes, já que são instant cast e sem cooldown. O único problema de se dar spam de AE é que seu mana vai embora rapidinho, como ocorre com todos os spells de ataque de arcane. Flamestrike - Flamestrike é um aoe um tanto meia-bomba, a não ser que você tenha talentos para aumentar dano por fogo no futuro. Nessa altura do jogo, o melhor é usar arcane explosion mesmo. Blizzard - Blizzard se torna um spell de área muito bom para mages com o talent improved blizzard. Serve muito bem para se nivelar rapidamente, matando diversos oponentes ao mesmo tempo, principalmente com a ajuda de outro mago, de preferência... Com o tempo vai perdendo a eficiência, no entanto, pois não tem um dano muito bom.
Em breve os spells de defesa, e algumas outras dicas de como se equipar nos níveis mais baixos (sem trocadilhos por favor!). Ciao.
Impressionante o número de vídeos bem produzidos para World of Warcraft, esse é apenas mais um deles...
Obs: Leeroy Jenkins surgiu como um vídeo montado, mas muito engraçado, no mesmo YouTube (basta procurar pelo nome), e de tanto sucesso, virou até card do WoW Trade Card Game.
A Blizzard não dorme no ponto, definitivamente. Com mais de 8 milhões de assinates de World of Warcraft, sabe que precisa fazer de tudo para manter seus consumidores satisfeitos, visto que no futuro próximo enfrentará dois MMORPGs de muito peso: Age of Conan e Warhammer; Isso sem contar o Lord of the Rings Online, que já saiu, mas infelizmente é copiado demais do próprio WoW para emplacar.
Apostando que a concorrência não consiga criar um MMORPG com mais profundidade no end-game (visto que nos gráficos obviamente o WoW já está ficando para trás), a Blizzard anuncia agora a segunda expansão, Wrath of the Lich King, que deverá sair daqui a mais ou menos um ano... Sobre a expansão em si vocês podem ver mais informações aqui.
Agora, surgem algumas dúvidas: Será que com uma expansão a cada um ano e meio, a Blizzard vai conseguir manter os "hardcore gamers" interessados no jogo? Será que a Blizzard está preocupada com isso (visto que a maior parte da renda das mensalidades vem dos "casual gamers", que são bem mais numerosos)? Será que a primeira Hero Class, Death Knight, é realmente uma boa idéia? Será que todas as regiões de Northrend terão neve? Será que daqui uns 5 anos, e pelo menos mais 3 expansões, a Blizzard ainda vai ter o que enfiar no mundo?
Enfim, a única maneira de saber é continuar jogando... Agora, vocês já sabem, não adianta ficar lunático atrás dos itens épicos, que eles tem prazo de validade estabelecido: 1 ano, 6 meses, e mais uns 6 níveis...
Gold farmers são os empregados (ou sub-empregados) de empresas (na maioria chinesas) especializadas no comércio de dinheiro virtual usado nos MMOs (jogos online massivos, sendo o mais conhecido o World of Warcraft).
Um emprego tão surreal finalmente rendeu matérias interessantes na mídia, e até mesmo um documentário está sendo rodado!
Veja aqui o artigo do New York Times, "The Life of a Chinese Gold Farmer", escrito por Julian Dibbell. Julian também tirou algumas fotos durante sua viagem a China.
Abaixo, assista ao preview do documentário "Gold Farmers". Procurando pelo YouTube é fácil achar as outras partes do preview:
Jogo World of Warcraft a mais de 2 anos. Trata-se de um MMORPG, ou seja, um jogo de RPG online com um número enorme de jogadores simultâneos. Para vocês terem uma idéia, até pouco tempo atrás era comum eu passar algumas noites da semana invadindo uma masmorra épica com um grupo de 40 jogadores, o que é chamado no jogo de uma raid. Ocorre que, apesar das dimensões do jogo, da interação com outros jogadores do mundo todo e do PvP (Player vs. Player, ou seja, jogador contra jogador) muito bem administrado, após 2 anos você começa a se perguntar se não está jogando a mesma coisa faz muito tempo (e isso no meu caso não tem nada a ver com a mensalidade de 15 dolares, mesmo porque acho que até saio no lucro, já que jogando WoW, não tenho tempo para jogar mais nada. Ou seja, meu gasto com games se reduziu a isso por quase 2 anos).
Mas é aí que entra a habilidade da Blizzard, criadora do jogo, de lhe manter interessado nos produtos dela (vale dizer que 99% dos apreciadores de games de RPG já jogaram por um bom tempo pelo menos um jogo da Blizzard)... A Blizzard lança poucos, pouquíssimos jogos, mas todos eles são grandes apostas de sucesso, se é que algum deles não foi um grande sucesso. Boa parte disso se deve, acredito, ao bom gosto da Blizzard em copiar descaradamente tudo o que há de melhor no universo de RPG, sem extrapolar a temática do jogo, é claro.
Não vou entrar em detalhes sobre quanta coisa (boa) foi copiada no WoW, mas vale dizer que muitas aventuras do jogo são iguaizinhas as aventuras padrões de um D&D da vida, e que muito da jogabilidade veio direto do Everquest Online (outro MMORPG, da Sony), embora muito aprimorada. Eu estou querendo chegar exatamente no motivo de eu continuar jogando o WoW, apesar desses 2 anos...
O motivo chama-se, é claro, a expansão The Burning Crusade... Quando anunciaram a expansão e descobri que 90% dos meus itens mágicos épicos, que passei meses para conseguir, teriam upgrades já à partir do nível 67 (a expansão expande o limite de níveis do 60 para o 70), pensei seriamente em parar. Quando verifiquei que a Blizzard não iria disponibilizar o download e compra da expansão online, e que teria de me virar para baixar os 2GB da expansão e conseguir um cd-key de algum amigo americano, estava dando a fatura por consumada*... Mas então eis que, mesmo assim eu resolvi que iria jogar a expansão pelo menos até o nível 70, só para ver os cenários, e depois iria parar. Ou jogar bem de vez em quando apenas, sem pretensão de ter os melhores itens disponíveis e tal.
Bem, e assim foi, até eu colocar os pés em Outlands, a nova região da expansão que corresponde a mais ou menos 33% do jogo original (em dimensões)... E descobrir que eu estava em Planescape!
Planescape é minha campanha favorita de AD&D, uma pena não ter sido realmente atualizada e lançada para D&D terceira edição. Existem alguns suplementos (todos muito bons aliás) mas nada que realmente caracterize uma campanha. Ocorre que, eu também jogo WoW para matar as saudades de quando jogava RPG (de mesa) toda semana, o que hoje onde eu moro não posso fazer. Poxa vida, sei que WoW nunca vai ser igual a RPG, mas só de poder jogar em Planes... er... Outlands, já é uma baita alegria.
E mais uma vez a Blizzard prova que sabe copiar sim, e copia muito bem. Planescape, no AD&D, sempre foi aquele lugar mágico e perigoso, fora da realidade mundana, para onde todos os personagens de nível épico iam buscar novas aventuras... No WoW, nada mais sensato que criar uma região para onde os personagens de nível 60 pudessem ainda encontrar novos desafios. Não é mais numa simples masmorra de dragões que estamos nos aventurando, mas nos destroços flutuantes de um antigo planetóide, que boiam no vácuo do espaço sideral a sua volta... Sabe-se lá como, toda essa região é povoada, e ainda temos tavernas e ferreiros para consertar nossas armaduras.
Agora, só falta achar Sigil...
* Vale lembrar que hoje a Blizzard disponibiliza o download da expansão online, pena não ter feito isso quando no lançamento. Caso queira adentar no mundo de World of Warcraft, começe por aqui.