Fantasia e Cia.

Prazer em imaginar.
 

7.12.07

Quem morre à seguir?

Chegou ao fim a até agora reduzida segunda temporada de Heores, chamada Generations. Com a greve de roteiristas nos EUA, a temporada foi reduzida, "no andar da carruagem", de uns 22 para apenas 11 capítulos... Isso talvez explique as péssimas escolhas de roteiro para o Generations, mas não muito.

Nos primeiros episódios fomos apresentados a dois personagens muito fracos, os irmãos mexicanos. Parece que eles acabaram sem querer marcando uma constante na segunda temporada: todos os episódios que eles apareceram foram péssimos, os que eles apareceram bastante foram horrorosos, e os que eles não apareceram em sequer uma cena foram os 2 ou 3 que salvaram a temporada.

Mas não vou ficar aqui trazendo mais spoilers para vocês, apenas explicar o que tornou Heroes uma série medíocre, quando tinha tudo para ser ainda melhor em Generations: a velha "mamata" de tentar manter a atenção dos espectadores com mortes e renascimentos de personagens... Tudo bem, Heroes é baseado em quadrinhos (inclusive x-men), e nos quadrinhos todos sabemos que essas coisas "acontecem com certa frequência", mas em Generations foi demais.

Em praticamente todo episódio, principalmente os últimos, temos pelo menos uma morte e/ou renascimento de personagens... Sendo que em alguns deles temos várias no mesmo episódio. Parece, enfim, que a greve dos roteiristas começou ainda na criatividade, ou talvez eles tenham "detonado" Heroes de propósito, quem sabe?

Um review mais detalhado aqui.

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24.5.07

O futuro não foi gravado em pedra

Realmente, nem sempre que pintamos ou prevemos o futuro, ele deverá necessariamente ocorrer. Os verdadeiros heróis são aqueles que lutam para que um futuro negro não chegue. Felizmente para nós, no caso da série Heroes, os roteiristas foram verdadeiros super-heróis até o fantástico último episódio, sem ceder a "pressão popular" para que a série se tornasse uma espécie de filme de ação.

Heroes é sucesso sobretudo devido a qualidade de seus personagens, e não ao nível de seus poderes. Um dos maiores personagens de série era um simples pintor que conseguia pintar o futuro quando sob o efeito de drogas... Nada muito interessante para quem está acostumado a ler X-men (sobretudo nos últimos 5 anos), mas sem dúvida genial para quem já leu Watchmen ou Rising Stars.

Felizmente chegamos ao final da primeira temporada sem muitas falhas de roteiro e com uma incrível expectativa para a segunda*, que já começará no Japão de alguns séculos atrás, onde provavelmente descobriremos (juntamente com o viajante do tempo Hiro) que a Terra já tinha seres especiais a muito tempo.

Aqui vocês encontram uma análise detalhada do último episódio: How to Stop an Exploding Man.

E, no site oficial, histórias em quadrinhos online focadas nos personagens secundários da série.

* Veja os minutos iniciais da segunda temporada no YouTube:

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2.5.07

Algumas palavras sobre Heroes

Peguei alguns trechos de entrevistas na web (em inglês), com os produtores e escritores da série Heroes. Dá para ter uma idéia do porque de tanto sucesso. Sem dúvida, essas respostas me indicam que eles estão no caminho certo:

Entrevista com Tim Kring (produtor executivo)

DL- I sent you the trade compilation of J. Michael Stracynzki's "Rising Stars," a now fully complete story about a group of kids all from the same town who develop supernatural abilities (and are thusly labeled "Specials")... my question: Why didn't you read it? (and "no time" is not an acceptable answer, pal!)

TK- I'm intrigued by this question because obviously something I've done with HEROES proves to you that I didn't read it. The problem is, since I didn't read it, I don't know what that is. Did I miss something I should have stolen? Did I steal something and don't know it? I fear the latter from the tone of your question. But the truth is I didn't read it for a couple reasons.

First and foremost, because this show deals in the arena of the super hero and comic book world, I didn't want to be tempted or discouraged by other ideas out there. Very early on in the process, I went to see my friend Jeph Loeb for just this reason. I told him I was not well versed in this world and wanted him to steer me away from anything that was derivative or just out and out stealing. Unfortunately EVERYTHING I pitched to him had not only been done once, but many times in many ways. I literally went home that night convinced that I couldn't touch this subject without reinventing the wheel at best, and outright plagiarism at worst.

I finally decided, maybe foolishly so, not to read anything. In this way, at least my conscience is clear. And I have surrounded myself here with enough comic book folks who can tell me what to veer away from.

And there is actually another reason that I didn't read it. A more personal one. I have some form (never diagnosed) of dyslexia or reading problem that makes it nearly impossible for me to read anything that is not laid out neatly and logically on the page. I get extremely confused by the dialogue bubbles. My eye never knows whether to go left or right or up or down. I get easily frustrated and give up very quickly whenever I've tried to read comics.

DL- Do you feel a need to start familiarizing yourself with the superhero genre... or do you feel the less you know the more "grounded" your show will be? And since when is grounded a good thing?

TK- To continue this thought from earlier — I am a little afraid of knowing too much. I guess my fear is that I could get too invested in the "powers" and lose sight of what attracted me to these characters. I feel that HEROES is, at it's core, a character based saga. I'm much more fascinated by the personal struggles that these abilities present to the characters. I want to know more about who these people are. Much more than I know right now. What are their fears and ambitions. Twenty two episodes a year of a television show gives you the opportunity to invest in the details of your characters. I really want HEROES to feel real — like this could happen to any one of us. So I guess the answer is yes, I do feel less I know, the more grounded it will be. Is grounded better? Ask me after the first season.

Entrevista completa

Entrevista com Joe Pokaski e Aron Coleite (escritores e produtores)

Everyone in the office and a number of readers had the same question – the doomsday scenario Linderman described seems to share some similarities with the groundbreaking graphic novel "Watchmen" and the characters of Ozymandias. How much of an influence, if at all, did this graphic novel play on the final outcome of "Heroes?"

Comics have a huge influence on us. “Watchmen.” “Days of Future Past.” “Y The Last Man.” “Dark Knight Returns.” “Long Halloween.” These are all books that all of the writers hold very dear. So to say that these books did not have an influence on us and our writing would be disingenuous, but to say that Alan Moore invented and owns the doomsday scenario is also untrue.

We were also influenced by the 9/11 documentary “Loose Change” and Mario Puzo's lesser known novel “The Fourth K.” All writers are influenced by previous work. It's what inspires us to tell great stories.

We're putting our own spin on our story to make it uniquely “Heroes.”

Entrevista completa

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30.4.07

Five years gone

Hoje sai na NBC americana o episódio #20 de Heroes. Acho que vai ser bem mais interessante do que o anterior, afinal após esse temos apenas mais dois e então o longo episódio de final de temporada... Como se para um homem que explode?

Em todo caso, o sneak peak abaixo já nos traz um dos (não-)diálogos mais antológicos do universo nerd... Realmente Heroes veio pra ficar!

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16.4.07

Heroes

Um japonês nerd que consegue parar o tempo ou se teleportar através dele, um pintor e desenhista de quadrinhos que pinta o futuro quando sob o efeito da heroína, uma web-stripper que pode se transformar numa verdaderia Elektra Assassina (da época do Miller!) quando sua outra personalidade vem a tona, um candidato ao congresso americano que tenta a todo custo esconder que é capaz de voar, um ex-relojoeiro que é capaz de roubar o poder de outros "mutantes" ao abrir sua caixa craniana e examinar seus cérebros... Esses são apenas alguns dos personagens da nova séria da americana NBC, Heroes, que é um sucesso de audiênica e já vem sendo exibida no Brasil pelo canal de TV a Cabo Universal Channel.

Ela parte da história já manjada de X-Men e Rising Stars (além de Os Supremos, quadrinhos do mesmo autor que são publicados pela revista Marvel Max, da Panini), de que há alguns anos ocorreu uma mutação em alguns seres humanos recém nascidos, que ao atingirem a idade adulta passam a desenvolver as mais estranhas "habilidades". Lógico que não faltam geneticistas "malucos" e sociedades secretas para apimentar a história, mas o que salva essa série de ser um mega-clichê é exatamente o roteiro, que além de ser extremamente bem amarrado (no episódio 10 vemos o que ocorreu 6 meses antes do episódio 1, prova de que pelo menos metade da primeira temporada já estava devidamente finalizada antes da série estrear), é muito bem filmado e não te deixa largar o sofá sequer um instante (recomendo baixar todos os episódios que já saíram antes de começar a ver, porque você vai querer ver todos de uma vez)...

Mas isso não é tudo, Heroes, juntamente com Lost e outras séries que seguem o mesmo plano de trazer bastante informação "escondida" para os fanáticos, assim como conteúdo inédito online (no caso de Heroes temos inclusive histórias em quadrinhos que complementam a série), é uma série devidamente situada na web 2.0 (leia-se You Tube e afins). De modo que, no mesmo dia em que um novo capítulo vai ao ar pela NBC, já podemos ter acesso a ele pelo You Tube, e graças a sites como o Anime School, podemos baixar o mesmo episódio já com legendas em português apenas alguns dias depois (veja link no parágrafo anterior).

Por essas e outras que Heroes é a primeira série que assisto regularmente desde Arquivo X... Até tirar férias e passar 2 semanas no Rio de Janeiro para visitar a família, havia apenas lido a respeito e visto a parte final do episódio 3 (que já gostei muito). Chegando no Rio descobri que meu primo já havia baixado os 18 episódios já lançados e copiado em 2 dvds... Sim eu perdi uma ou duas tardes de praia para me atualizar com o Heroes, mas como também sou nerd, e como não dá para parar de ver a série, tenho certeza que valeu a pena!

Abaixo segue um preview oficial da NBC dos 5 últimos capítulos da primeira temporada (o #19 vai ser exibido dia 23/04, e o último capítulo aparentemente vai ter 2 horas de duração!):

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