Fantasia e Cia.

Prazer em imaginar.
 

30.1.07

Notícias de Karanblade (I)

Uma (nem assim tão) breve história do Karanblade

A mais ou menos 14 anos atrás, nos idos de 1993, quando tinha eu meus 15 anos, escrevi uma história de fantasia em aproximadamente 40 folhas de caderno. Apesar de ser escrita a mão e um tanto curta, essa história tinha as sementes de um novo mundo fantástico que, sabe lá como ou porque, vinha sendo desenvolvido na minha mente ao longo dos anos. Eu tinha essa mania de ficar desenvolvendo histórias e universos fantásticos na cabeça, acho que é coisa de quem leu ou desenhou muita história em quadrinhos...

Em 1998, estava na faculdade (Gravura/UFRJ) e já não jogava RPG fazia uns 3 a 4 anos, meu grupo do condomínio onde morava tinha simplesmente se desfeito assim que todos passaram para suas respectivas faculdades... Um dos meus amigos de faculdade resolveu então me chamar para jogar com o grupo dele, que estava muito pequeno e precisava de mais gente. Eu achei que nunca mais iria jogar RPG, que bom que o RPG evolui com a idade. Jogando AD&D com esse grupo, em campanhas próprias mas baseadas em grandes cenários como Planescape e Birthright, resolvi que estava na hora de fazer algo novo.

Já vinha aprendendo a mexer com web a algum tempo (hoje em dia vivo disso aliás), e achei que seria interessante desenvolver uma campanha amadora para AD&D baseada naquela antiga história que escrevi anos antes, e coloquei isso numa página do extinto Geocities. Até hoje o Karanblade AD&D está online... Naquela época era inviável fazer uma campanha dessas em português, não existia quase nada de RPG na web em português, então fiz num inglês meio capenga mesmo. Mesmo assim, com o tempo o site começou a fazer um certo sucesso...

A minha primeira surpresa foi o fato do próprio Gary Gygax, um dos criadores do D&D, ter comentado sobre meu site por email. Ele disse alguma coisa do tipo "o seu mundo é legal, parabêns"... Mas era o Gary Gygax, eu tinha de ter algo mais interessante para poder estampar na home, e ele me enviou também por email aquele comentário que até hoje está lá no site.

A segunda supresa foi que o site começou a ganhar todo tipo de prêmio online da época... Coisas ancestrais como RPG Archive e RPG Finder, mas que na época eram sites bastante visitados (boa época pré d20 aliás, engraçado como naquela época havia mais interesse do que hoje no geral). Depois, a surpresa final foi que o caderno Planeta Globo do jornal O Globo resolveu dedicar uma página ao meu site. Puxa, pena eu ter perdido contato com a jornalista que me entrevistou, imagina aparecer no O Globo uma nota do lançamento do Karanblade d20 em português? (Nota: Eu não faço sequer idéia de porque colocaram meu nome como Raph Bridge nessa matéria!)

Bem, depois de tantas surpresas, ainda consegui realizar um Play by Mail do Karanblade onde alguns jogadores eram de lugares como Finlândia e Noruega! Realmente foi muito divertida essa época... Mas como toda brincadeira de época de faculdade, quando a gente se forma e vai trabalhar, acaba ficando sem tempo para continuar. O site então ficou parado, como está até hoje, mas não era o fim do Karanblade ainda, muito pelo contrário...

Com a chegada do d20 system e da terceira edição do D&D, tive uma oportunidade única de lançar algo oficial do Karanblade. Nessa época, mais ou menos no final do ano 2000 eu acho, resolvi lançar o site Karanblade d20. Dessa vez a coisa era mais séria, poderia lançar um PDF oficial que seria vendido lá fora, e meus conhecimentos de código e design estavam bem melhores. Esse site inclusive concorreu aos Ennies de 2002 e 2003 (Best Fan Campaign Site). Ocorre que, descobri da maneira mais dificil, ninguém consegue fazer uma campanha toda sozinho (a não ser talvez que ainda esteja na faculdade e com bastante tempo livre, quem sabe?)... Depois de ver que o trabalho era bem mais complicado do que eu imaginava, resolvi colocar esse site também na gaveta.

Foi então que em meados de 2003 descobri a Rede RPG e me maravilhei com a forma como o RPG em português cresceu na web. Quando comecei o Karanblade tinhamos meia dúzia de sites bons, então tinhamos dezenas deles. Contribui para a Rede com, entre outras coisas menores, o conto O Nascer de um Urso, ambientado em Karanblade, e que agora estou republicando nesse Blog (o conto aliás é totalmente baseado naquela história que escrevi no caderno).

Mas isso era só o começo, no final de 2003 os editores da Mantícora editora me ligaram e propuseram publicar o Karanblade em português! Fiquem muito empolgado com a possibilidade de publica-lo na minha terrinha, mas antes tinha de escrever (ou re-escrever) tudo em português... Foi então que pedi ajuda a Rede RPG e criamos um grupo para escrever e ilustrar a campanha junto comigo. Desse grupo, o único que "vingou" foi o Tzimisce. Não poderia ter tido sorte maior, o cara não só se dedicou de coração (a uma campanha que nem era dele, vale lembrar), como não tentou interferir inserindo suas próprias criações apenas por inserir. Além disso, ele escreve muito bem... sou até suspeito para falar, mas quem conhece os textos dele sabe disso.

Ao longo de 2004, no mesmo ano que fui morar sozinho em Vila Isabel com a minha esposa, enfrentando tiroteios no Morro dos Macacos e com 3 empregos (todos na área de web), escrevi junto com o Tzimisce todo o texto do Karanblade d20 em português, com direito a novas raças, classes de prestígio, sistema de magia, deuses únicos (vocês vão saber porque se for publicado) e um sistema de segredos de campanha baseados em testes de Conhecimento que ficou muito bom. Infelizmente, apesar de chegar a lançar um release oficial sobre a publicação do Karanblade, a Mantícora passou pelos problemas que todo mundo (ou pelo menos quem acompanha o mercado) sabe, e não pode mais publicar a campanha.

Em 2005 me mudei para Campo Grande/MS e resolvi que iria lançar a campanha em PDF, agora em português... Ocorre que não tinhamos feito nenhuma ilustração, porque a Mantícora cuidaria disso. Chamei meus amigos da época de faculdade (tudo online, claro), e começamos a ilustrar. No final das contas, 80% ou mais das ilustrações foram minhas, mas isso é normal, não vamos esperar que os amigos ilustrem de graça só porque você está empolgado hehe. Finalmente, também desisti de lançar em PDF, pelo simples fato de não ter tempo para aprender a diagramar o arquivo final (tenho experiência com web mas zero com impresso ou PDF).

Mas tinhamos agora não só o texto todo pronto, como grande parte das ilustrações... Alguma coisa tinha de acontecer não é mesmo?

Bem, o motivo de eu estar lançando essa coluna (a princípio com periodicidade de 15 em 15 dias) é porque uma outra conhecida editora nacional entrou em contato comigo com o interesse de publicar o Karanblade. Resolvi que publicaríamos em 2 partes, Guia do Jogador e Guia do Mestre. A primeira parte já está toda com eles, incluindo as ilustrações... Portanto essa coluna visa levantar intresse popular na campanha, de modo que muita gente tenha finalmente a chance de conferir se esse texto é assim tão bom ou não.

Boa sorte ao Karanblade, eu tenho feito o possível!

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Pesquisa favorece tese de que "hobbits" existiram

Will Dunham, REUTERS

WASHINGTON - Uma humanóide de baixa estatura, batizada de 'hobbit'- em alusão aos personagens da obra de J.R. Tolkien, autor de 'O Senhor dos Anéis'-, que viveu há 18 mil anos numa remota ilha da Indonésia, pode ser considerada uma nova espécie, e não uma anomalia do homem moderno, indica um estudo publicado nessa segunda-feira.

Na mais nova etapa de um acalorado estudo científico, uma equipe de antropólogos da Universidade do Estado da Flórida (sudeste dos EUA), dirigida por Dean Falk, compararam o crânio de um 'hobbit' com os de nove pessoas que sofriam de microcefalia, uma rara doença na qual a cabeça é extremamente pequena para permitir o desenvolvimento normal do cérebro. E concluíram que a mulher, de aproximadamente um metro de altura, apresentava as características estruturais de um cérebro normal, ao contrário dos que apresentavam microcefalia, confirmando, assim, que pertencia à extinta espécie dos 'Homo floresiensis' - assim denominado devido ao fato de suas ossadas terem sido descobertas na ilha indonésia de Flores -, semelhante ao moderno Homo sapiens.

-Em nada se assemelha à microcefalia. De fato, é antitético, afirmou Falk, durante coletiva à imprensa, rebatendo a opinião de cientistas como o primatologista Robert Martin, do Field Museum, de Chicago, que sugeriu que o crânio descoberto pertencia a uma pessoa com microcefalia.

Um estudo prévio de Falk foi criticado por comparar o 'hobbit', cujo cérebro mede um terço do tamanho do cérebro do homem moderno, com o crânio que apresentava microcefalia.

Martin, por sua vez, disse que o novo estudo é falho, questionando se a equipe de Falk conhece o suficiente sobre microcefalia. Também insistiu que a questão sobre espécies diferentes ainda está longe de ser resolvida.

O estudo foi publicado nos Anais da Nacional Academia de Ciência. Michal Morwood, integrante do grupo que descobriu as ossadas, é co-autor da pesquisa.

Pesquisas

Em 2003, cientistas encontraram ossadas em uma caverna da Ilha de Flores, em Bali Oriental, e afirmaram tratar-se de uma desconhecida espécie que viveu na era do Homo sapiens, que se pensava ser a única espécie a habitar o mundo na época.

Esses humanóides - várias ossadas foram encontradas posteriormente - viveram em um isolado lugar povoado por estranhos animais, como elefantes pigmeus e grandes roedores. Neste ambiente de poucos recursos, forças evolutivas levaram alguns indivíduos desta espécie ao nanismo e outros ao gigantismo. Ferramentas e evidências de fogo foram encontradas próximo aos ossos da fêmea adulta.

A equipe de Falk comparou uma imagem tridimensional, gerada por computador, do crânio do 'hobbit' com outros nove que apresentavam microcefalia e dez de pessoas normais. Dois traços no lobo frontal e o cerebelo separam os dois grupos: a humanóide da Ilha de Flores se assemelha ao homem normal e não aos seres que apresentavam microcefalia. No entanto, indica o estudo, ela difere do homem moderno em outras quatro características, dintinguindo-a do Homo sapiens, o que aponta para uma espécie diferente.

Frank disse que a origem desta nova espécie é agora o 'X' da questão, acrescentando que a 'hobbit' pode descender dos Australopithecenes, uma espécie de macaco ancestral do homem, ou uma variedade anã dos extintos Homo erectus.

Porque se tem "hobbit" no título é notícia para ser lida :)

Mas um oferecimento do Nerd News

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28.1.07

Dice and Pizza (I)

Essa era uma tira de quadrinhos que bolei em cima do meu antigo grupo de RPG. Ainda bem que todos continuam sendo meus amigos...

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26.1.07

Monte verde

A história de Monte Verde começou em 1940, quando Verner Grinberg, um imigrante da Letônia, chegou a região viajando em companhia de seu pai para tomar posse da Fazenda Pico do Selado, então situada na área hoje conhecida como Campos do Jaguari. Grinberg, nome que significa “verdes montanhas”, ficou encantado com a beleza do lugar. E assim Monte Verde acabou surgindo no mapa do Brasil.

Desta época, praticamente sobraram apenas as paisagens da Serra da Mantiqueira e o clima de montanha, já que muita coisa mudou na antiga vila. A colonização européia teve realmente grande influência no estilo das construções e na culinária, basicamente de característica alemã. Mas a cidade tem hoje uma vida própria. Entre os meses de abril a setembro, a estimativa é de receber cem mil visitantes. Nem mesmo uma sinuosa estrada de acesso, repleta de buracos e mal sinalizada, consegue afastar os turistas que chegam de todo o país.

A região tem temperaturas de 28 graus, no verão, e de até 12 graus negativos nos invernos mais rígidos. Repleta de adoráveis hotéis e pousadas, para quem está acostumado com altas temperaturas, não existe nada mais diferente ou romântico.

Os segredos:

Não há quem não pare para refletir o motivo de tanta gente visitar esta pequena cidade mineira, afinal Monte Verde é habitada por não mais que cinco mil almas fora da temporada de turismo. Apesar de distar apenas 166 quilômetros de São Paulo, o difícil acesso deveria por si só manter os curiosos afastados... Deveria, a não ser que alguma força misteriosa estivesse trabalhando para que a cidade seja tão freqüentada por gente do Brasil todo, e muitas vezes fora dele. A história da cidade é recente mas um tanto incerta, envolta em sombras que não querem ser dissipadas.

Verner Grinberg foi na verdade um mago do Sexto Círculo da ordem dos Magos das Sombras. Essa ordem deriva da maléfica Irmandade de Tenebras, sendo formada em sua maioria por renegados que desejam impedir os terríveis planos de sua antiga casa a todo custo. Com o advento das Guerras Mundiais na Europa, Grinberg se viu cada vez mais fragilizado e cansado de tantas disputas infrutíferas. Então decidiu se desligar da ordem das Sombras (não sem ganhar alguns poderosos inimigos que não exatamente concordaram) e fugir da Europa sitiada, migrando com seu velho pai para as distantes terras do Brasil.

Dizem que Grinberg tinha um conselheiro espiritual, provavelmente um anjo Querubin, que lhe guiou desde seu embarque em São Paulo até a Fazenda Pico do Selado, a qual haviam comprado na metrópole brasileira. Dessa fazenda Grinberg colonizou toda Monte Verde, muitas vezes chamando outros poderosos magos brasileiros, aos quais conhecera em incursões ao Spiritum. Monte Verde é hoje plena de energias positivas e revigorantes, cercada por diversos círculos de proteção contra as energias negativas vindas de Arkanum Arcanorum ou mesmo de Tenebras. Grinberg ensinou a seus amigos iniciados tudo o que aprendeu ao lidar com as energias de Arkanum, de modo que esses magos são mesmo especialistas em manter afastada essas forças destrutivas. Provavelmente por isso tantos turistas se sintam tão bem na cidade, já que com a constante atuação desses magos secretos, cada um sofre uma radical mudança e de um dia para o outro se vê livre de todos os “problemas do cotidiano”. Mesmo os portais de entrada da cidade são na verdade poderosas barreiras místicas que filtram toda a energia inferior que ousa adentrar esse recanto de luz.

Talvez por ter lidado tanto tampo com a escuridão, Grinberg e sua cidade sejam tão voltados para a luz. Ninguém sabe se o mestre da Letônia ainda vive, mas são muitos os habitantes que conhecem, ou ouviram falar, dos magos das montanhas, já que são nas montanhas que cercam a cidade os locais mais usados para a prática dos rituais de proteção e iluminação de Monte Verde.

Pontos de interesse:

Os Portais
Situados na entrada da cidade, foram construídos sobre dois imensos cristais trazidos por anjos da Cidade de Prata. Enterrados no fundo da estrada, eles energizam os feitiços de proteção lançados no local dos portais, de modo que eles se estendem por meses, ou mesmo anos, sem perder sua força. Esse local é sempre vigiado por um mago, já que esses cristais são verdadeiras relíquias, além de serem uma pedra no sapato de qualquer demônio ou mago das Sombras que queira se aventurar na cidade.

A Igreja
Monte Verde possui, como qualquer outra vila nacional, uma pequena igreja católica. Porém, após o pacto que Grinberg realizou com os magos católicos que vieram em seu encalço, essa igreja passou a ser um ponto de encontro entre magos de outras regiões e os magos da cidade, sendo sempre bem protegido nos raros momentos em que essas reuniões ocorrem.

Pedra Partida
Nos arredores da cidade há uma trilha para essa pedra situada a 2.050 metros de altura. É apenas uma das quatro pedras mais visitadas, mas provavelmente os turistas não conhecem sua verdadeira história... Já que ela nem sempre foi partida, e isso se deveu a um combate travado entre Verner Grinberg e uma equipe de magos da Irmandade de Tenebras que o seguiu desde sua saída da Europa. Esses magos queriam aproveitar a rara oportunidade de pegar um rival do Sexto Círculo sozinho e o enviar para o inferno.

Eles talvez o tivessem conseguido, se Grinberg já não contasse com seus amigos brasileiros que se juntaram a batalha para o defender. Quando magos tão poderosos se degladiam, nem mesmo as montanhas escapam ilesas. Dizem que um raio conjurado por Grinberg foi o responsável pelo fim da batalha, e que as almas dos magos de Tenebras até hoje se lamentam presas no corte da Pedra Partida...

NPCs:

Verner Grinberg
Antes um respeitado membro do Sexto Círculo da ordem dos Magos das Sombras, Grinberg desistiu de uma luta sem sentido para fundar a cidade de Monte Verde a milhas e milhas de sua terra natal. Ninguém pode dizer ao certo se ele ainda está entre nós, mas de qualquer modo sempre foi recatado e misterioso, deixando as tarefas menores para os iniciados em seus ensinamentos. Em Monte Verde hoje vigora seu sonho de um recanto de paz protegido contra toda a ignorância da guerra, seja ela mundana ou espiritual, e a Ordem de Grinberg se encarrega de manter esse sonho real.

O Galante
Talvez o único anjo que resida na cidade, o Galante é assim chamado por sua incorrigível atração por mulheres. Trata-se de um Principado que diz estar sempre “de férias do Museu de Prata”, e que a cada temporada aparece com um nome, e muitas vezes um corpo, diferente. Com seus poderes e carisma sobre humano, consegue sempre conquistar as mais belas mulheres... O único motivo de não Ter sido expulso ainda da cidade por seus verdadeiros senhores é que aparentemente ele nunca se atreva a seduzir mulheres comprometidas e casadas. Pelo menos é isso que o Galante jura por seu Pai.

Madame Toledo
Viúva de um rico empresário espanhol, madame Toledo resolveu visitar o Brasil e quase que intuitivamente se dirigiu até Monte Verde e ali ficou. Trata-se de uma Iniciada da ordem das Brujas, que provavelmente matou seu marido por ter sido descoberta. Apesar de não ser necessariamente uma má pessoa, madame Toledo não tolera visitantes em sua cabana encrustada no sopé do Pico do Selado, e muitas são as histórias de curiosos que nunca mais voltaram se suas visitas a essa bruxa. Alguns se perguntam porque ela é tolerada pela Ordem de Grinberg, sem obter respostas...

Esta foi minha humilde contribuição para o projeto Brasil de Luz e Trevas, que visava "converter" cidades reais do Brasil para a visão fantástica do RPG Trevas, publicado pela Daemon Editora.

Para quem nunca visitou Monte Verde/MG, ficam minhas recomendações... é um daqueles lugares em que você se pergunta se "existem mesmo" :)

Baixe aqui o projeto completo.

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Bem vindos

Bem vindos a reinos jamais vistos, apenas imaginados pela mais bela das fadas dos Bosques Esquecidos. Veja heróis a lutar pelo bem da Cidade Áurea, vilões com planos maquiavélicos de destruição mundial, e mesmo anti-heróis que só querem se divertir. Partcipe de batalhas de facções rivais de orcs e anões nas Planícies do Conflito, e decida a qual lado irá se juntar. Viage em aventuras cheias de perigos ocultos e tente desvendar os segredos do Tomo das Sete Maldições. Erga seu próprio império e, com a ajuda de seus fiéis conselheiros, estabeleça acordos diplomáticos com todos os povos de Fantândia. Entre em um portal dimensional e conheça as Terras 0679 e 0X45, variantes de seu próprio mundo natal. Depois, finalmente, dirija-se a Taverna dos Contos Negros e divirta-se a valer, contanto todas as suas histórias para seus amigos e amigas, enquanto pede um pouco mais de Vinho das Uvas Eternas, o qual só é servido nesse estabelecimento em todo infinito do universo!

Se você chegou até aqui e ainda não se perguntou o que diabos está fazendo nesse blog, veio talvez ao lugar certo. Trata-se de um espaço para divulgação e discussão da Fantasia e todas as suas variantes: desdê quadrinhos, livros e cinema de ficção até jogos de interpretação (RPG) e jogos eletrônicos de diversas plataformas... Se você também acha que a realidade as vezes é um pouco limitada demais, e precisamos de vez em quando dar asas a nossa imaginação, talvez ainda nos vejamos muitas vezes.

Meu nome é Rafael Arrais e sou webdesigner, ilustrador e criador de jogos de RPG. A princípio esse blog irá focar na divulgação do Karanblade, que é meu mundo de fantasia criado a princípio para o jogo de RPG Avanced Dungeons & Dragons (em inglês), mas que depois acabou sendo escrito em portugês (juntamente com o Tzimisce) para os sistemas d20 System e Daemon. No entanto, me sentirei livre para falar sobre qualquer outra coisa relacionada a Fantasia, espero que sintam-se livres para ler e comentar também.

Prazer em imaginar.

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